Poderosos da mídia discutem futuro da tecnologia e da rede

30-11-2009 17:28
Da Redação - Folha de S. Paulo - Suplemento Informática
 

Grandes empresários do setor de mídia se reuniram na semana passada para discutir questões sobre tecnologia e internet. A ideia era descobrir novas formas de atuação que contribuam para a sua sobrevivência. O encontro ocorreu durante a Allen & Company Sun Valley Conference, em Idaho (Estados Unidos).
Entre os figurões que apareceram por lá, estavam Rupert Murdoch, proprietário da News Corporation (Fox, "Wall Street Journal", MySpace), Warren Buffet, tido como o mais bem-sucedido e rico investidor do mundo, e Robert Iger, codiretor executivo da companhia Walt Disney -eles fizeram parte de um grupo de cerca de 250 pessoas que compareceram ao evento, entre chefes de mídia, executivos de tecnologia e gestores, de acordo com a Reuters.
Iger respondeu a questões sobre como disponibilizar programas de TV e de entretenimento da Disney na internet. "As pessoas vão pagar pelo conteúdo. Não estamos preocupados com isso", afirmou.
O desafio, junto a outro conglomerados de mídia, é desenvolver uma forma de levar a programação on-line a mais pessoas, sem prejudicar as valiosas ofertas de publicidade que a empresa consegue na televisão.
Para Blake Krikorian, cofundador da Sling Media, a previsão é mais sombria. "Os jogadores estabelecidos têm estado um pouco adormecidos no volante nos últimos anos", disse. O Slingbox, principal produto de sua companhia, permite que espectadores vejam programas de TV a qualquer momento, a partir de computadores, smartphones e outros aparelhos.

Twitter
O serviço de microblog Twitter foi um dos destaques do evento. Apesar de ainda não ter encontrado um modelo de negócios lucrativo, a ferramenta dispara em popularidade.
Questionado sobre uma possível compra, o magnata Rupert Murdoch disse que não estava interessado no Twitter. "Tenha cuidado ao investir ali", sugeriu.
Murdoch acrescentou que não tem interesse em vender a rede social voltada para música MySpace, que enfrenta um período de crise. Em junho, a empresa demitiu 420 empregados (cerca de 30% do pessoal) e anunciou a redução de dois terços de seus funcionários em operações internacionais, incluindo o Brasil, além do fechamento de escritórios.

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