Pausa para o café torna o funcionário mais produtivo

13-05-2010 13:00
Da Redação - Portal Exame
 

Funcionários que esticam o turno durante a madrugada podem se benificar com a pausa para o café

Pesquisadores do London School of Hygiene and Tropical Medicine descobriram que a cafeína ajuda a melhorar a memória e a concentração dos funcionários, bem como a reduzir o número de erros cometidos durante o trabalho.

Para os trabalhadores que costumam esticar seus turnos madrugada a dentro, a pausa para o café tem efeito similar ao de um "poderoso cochilo", revela o estudo, publicado no periódico especializado The Cochrane Library Journal. A pesquisa afirma ainda que tomar café ajuda a reduzir os acidentes de trabalho e até mesmo as batidas de carro envolvendo pessoas que acabaram de encerrar um longo expediente. O efeito é benéfico também a médicos e pacientes, já que o café reduz o risco de que profissionais da saúde cometam erros após longos períodos de plantão.

Os pesquisadores britânicos analisaram o resultado de 13 pesquisas anteriores que estudavam o comportamento de trabalhadores que costumavam trabalhar por longos períodos, a maioria com idade em torno dos 20 anos. Mais tarde, um grupo de voluntários foi chamado a realizar testes de memória, concentração, uso de palavras e raciocínio - duas das provas tinham como objetivo verificar se eles estavam propensos a cometer erros simples.

A uma parte dos voluntários foi permitido tomar café após os testes. Os grupos, então, repetiram os exames, desta vez sob a influência de mais fatores externos, como luzes brilhantes. Algumas pessoas puderam até tirar um cochilo. Os resultados da segunda etapa mostraram que aqueles que puderam beber café tiveram melhores resultados nos testes de concentração, memória e raciocínio.

Entre os voluntários que tomaram café e os que tiraram um cochilo, houve pouca diferença nos resultados de uma forma geral, embora os primeiros tenham cometidos menos erros durante os exames. "Os resultados mostram que a cafeína pode reduzir o número de erros e melhorar a capacidade cognitiva dos funcionários", disse Katharine Ker, que liderou o estudo.

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